Aranhas

Dolichothele Diamantinensis: A Tarântula Dourada do Cerrado Brasileiro

Com sua coloração marcante e personalidade reservada, a Dolichothele diamantinensis é um espetáculo da natureza.

A Dolichothele diamantinensis, também conhecida como tarântula de Diamantina, é uma espécie fascinante e exótica de aranha que pertence à família Theraphosidae. Nativa do Brasil, especificamente da região de Minas Gerais, essa tarântula se destaca não apenas pela sua aparência impressionante, mas também por seu comportamento único e sua raridade.

Habitat Natural

A Dolichothele diamantinensis é encontrada principalmente em áreas de vegetação de cerrado e campos, onde pode se esconder em tocas ou sob pedras. A região de Diamantina, em Minas Gerais, é o principal habitat natural dessa espécie. Ela é adaptada a ambientes secos e com temperaturas mais amenas, o que influencia seus padrões de atividade e alimentação.

Características 

A Dolichothele diamantinensis é uma tarântula que pode atingir até 7 cm de envergadura. Sua coloração varia de cor azul-esverdeada, com um azul e longos pelos avermelhados, com detalhes em dourado que lhe conferem um aspecto impressionante e exótico. A espécie é conhecida por sua pelagem densa e suas longas pernas, que a tornam uma das tarântulas mais visualmente marcantes.

Essa espécie é relativamente calma e noturna, preferindo passar o dia escondida em tocas ou fendas rochosas. Ao anoitecer, ela se torna mais ativa, saindo para caçar e se alimentar. Sua dieta é composta principalmente por insetos, mas também pode capturar pequenos vertebrados, como lagartos e roedores. 

Alimentação

A Dolichothele diamantinensis tem uma dieta carnívora, baseada principalmente em:

  • Insetos (como grilos e gafanhotos)
  • Pequenos roedores
  • Lagartos e outros pequenos vertebrados

Ela caça emboscando suas presas e usando suas potentes mandíbulas para imobilizá-las.

Reprodução

A reprodução dessa espécie segue o padrão comum das tarântulas, com o macho buscando a fêmea durante a temporada de acasalamento. Após o acasalamento, a fêmea coloca uma ooteca com dezenas de ovos, que ela cuida até a eclosão. Os filhotes, ao nascerem, são independentes e rapidamente começam a caçar para sua sobrevivência.

Expectativa de Vida

As fêmeas podem viver até 12 a 15 anos. Os machos têm uma vida útil mais curta de 3 a 4 anos.

Curiosidades

  • Sua pelagem espessa e suas longas pernas tornam a Dolichothele diamantinensis uma das tarântulas mais impressionantes visualmente.

  • Além de seu tamanho pequeno, a espécie tende a ser tranquila e evita confrontos, preferindo se esconder quando se sente ameaçada.

  • A Dolichothele diamantinensis é considerada uma espécie rara, encontrada apenas em uma área restrita do Brasil, o que torna a conservação do seu habitat vital para a preservação da espécie.

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