Aranhas

Eupalaestrus Campestratus: Tarântula Zebra Rosa Brasileira

A Eupalaestrus campestratus em sua forma majestosa, refletindo a beleza e o mistério das tarântulas.

A Eupalaestrus campestratus, também conhecida como Tarântula Zebra Rosa Brasileira, é uma aranha pertencente à família Theraphosidae, e é encontrada principalmente nas regiões do Brasil, especialmente no Cerrado e em áreas de campo aberto. Ela é uma das tarântulas mais fascinantes da fauna brasileira, não apenas por sua aparência, mas também por seus hábitos e comportamento dócil.

Habitat Natural

A Eupalaestrus campestratus é nativa das áreas de cerrado, caatinga e campos abertos do Brasil, onde as condições ambientais variam entre secas intensas e períodos de chuvas. Esse tipo de habitat exige uma série de adaptações para a sobrevivência da tarântula. Em seu ambiente natural, a Eupalaestrus campestratus costuma criar tocas profundas no solo, onde se refugia durante o dia e se protege dos predadores. Essas tocas também funcionam como pontos estratégicos para emboscar presas.

Características

A Eupalaestrus campestratus é uma tarântula de tamanho médio a grande, podendo atingir até 13 cm de envergadura. Sua coloração é geralmente marrom-escura, com tons dourados e avermelhados que a ajudam a se camuflar bem em seu ambiente. Ela apresenta uma pelagem densa em seu corpo e pernas, característica das tarântulas, que as auxilia tanto na locomoção quanto na percepção de vibrações no ambiente.

Uma das características mais marcantes dessa espécie é a presença de cabelos urticantes em seu abdômen, que a tarântula pode lançar como um mecanismo de defesa quando se sente ameaçada. Esses pelos causam irritação na pele e mucosas de potenciais predadores, funcionando como uma estratégia de proteção bastante eficaz.

Alimentação

Como a maioria das tarântulas, o Eupalaestrus campestratus é um predador carnívoro, se alimentando principalmente de insetos, aranhas menores e até pequenos vertebrados, como ratos e lagartos, quando a oportunidade surge. A tarântula caça suas presas com paciência, aguardando a aproximação delas em sua toca ou em um local estratégico, e depois ataca rapidamente, utilizando suas poderosas mandíbulas para injetar veneno e paralisar a vítima.

Reprodução

O comportamento reprodutivo da Eupalaestrus campestratus segue o padrão típico das tarântulas. Durante o período de acasalamento, o macho se aproxima da fêmea e, para evitar ser atacado, realiza uma série de movimentos de "dança" com as patas dianteiras, sinalizando seu interesse. Quando a fêmea aceita o macho, ocorre a cópula. Depois, a fêmea deposita ovos em um saco de ovos protegido, que ela guarda cuidadosamente.

A fêmea pode produzir várias posturas de ovos durante sua vida, com uma ninhada contendo de 100 a 500 ovos. Os filhotes se desenvolvem dentro do saco de ovos até atingirem um estágio em que saem em busca de alimentos. Após a eclosão, os filhotes se tornam independentes rapidamente, mas ainda ficam próximos da mãe por algum tempo.

Expectativa de Vida

A expectativa de vida do Eupalaestrus campestratus pode variar de 5 a 12 anos, dependendo de fatores como ambiente, alimentação e cuidados. As fêmeas tendem a viver mais tempo do que os machos, que possuem uma vida mais curta, frequentemente em torno de 3 a 5 anos.

Curiosidades

  • A Eupalaestrus campestratus é uma espécie relativamente tranquila quando se sente segura em seu ambiente. Seu tamanho e força, no entanto, são impressionantes, e ela é capaz de capturar presas de porte considerável.

  • A Eupalaestrus campestratus é uma das espécies de tarântulas mais populares no mercado de animais exóticos e, por ser originária do Brasil, também é bastante procurada por colecionadores. Sua aparência robusta e cores vibrantes a tornam atraente, mas é importante lembrar que ela exige cuidados especiais em cativeiro.

  • A Eupalaestrus campestratus, como muitas tarântulas, desempenha um papel importante no controle de populações de insetos e outros pequenos animais em seu habitat. Isso ajuda a manter o equilíbrio ecológico, regulando as populações de presas e evitando surtos de pragas.


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